sexta-feira, 9 de abril de 2010
Pel Caç Nat 60 Guiné 68/74 -P69: Poema de Amílcar Cabral.
ILHA
Tu vives - mãe adormecida-
nua e esquecida,
seca,
fustigada pelos ventos,
ao som das músicas sem música
das águas que nos prendem...
Ilha:
teus montes e teus vales
não sentiram passar os tempos
e ficaram no mundo dos teus sonhos
- os sonhos dos teus filhos -
a clamar aos ventos que passam,
e às aves que voam, livres,
as tuas ânsias!
Ilha:
colina sem fim de terra vermelha
- terra dura -
rochas escarpadas tapando os horizontes,
mas aos quatro ventos prendendo as nossas ânsias!
--------------------------------------------------------------------------------
Fonte: Antologia Poética da Guiné-Bissau, Editorial Inquérito, 1990
_
Tu vives - mãe adormecida-
nua e esquecida,
seca,
fustigada pelos ventos,
ao som das músicas sem música
das águas que nos prendem...
Ilha:
teus montes e teus vales
não sentiram passar os tempos
e ficaram no mundo dos teus sonhos
- os sonhos dos teus filhos -
a clamar aos ventos que passam,
e às aves que voam, livres,
as tuas ânsias!
Ilha:
colina sem fim de terra vermelha
- terra dura -
rochas escarpadas tapando os horizontes,
mas aos quatro ventos prendendo as nossas ânsias!
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Fonte: Antologia Poética da Guiné-Bissau, Editorial Inquérito, 1990
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Marcadores:
Amílcar Cabral,
Poema a Ilha
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2 comentários:
Olá Manuel, entrei sem pedir licença
nem nada, mas já que estou aqui dentro, aproveito para dizer que também tive na Guiné, mais propriamente em Monssoa,67 a 69
e já me tornei seu seguidor, para a gente poder falar mais um pouco.
Um abraço,
José.
Caro José:
É sempre bom receber mais um camarada, nesta umilde tabanca.
Fizestes bem em entrar, podes escrever esperamos as tuas histórias:
Um abraço do Manuel Seleiro.
Escreve!
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