Amigos e familiares:
Que o novo ano seja de Paz e Amor.São os votos do Pelotão de Caçadores Nativos 60:
Feliz Ano para todos
1º Cabo Manuel Seleiro
Pel Caç Nat 60 Guiné:S.Domingos/Ingoré/Susana
M.Seleiro
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Ora entre Enganin e Cesareia, num casebre desgarrado, sumido na prega de um cerro, vivia a esse tempo uma viúva, mais desgraçada mulher que todas as mulheres de Israel. O seu filhinho único, todo aleijado, passara do magro peito a que ele o criara para os farrapos da enxerga apodrecida, onde jazera, sete anos passados, mirrando e gemendo. Também a ela a doença a engelhara dentro dos trapos nunca mudados, mais escura e torcida que uma cepa arrancada. E, sobre ambos, espessamente a miséria cresceu como bolor sobre cacos perdidos num ermo. Até na lâmpada de barro vermelho secara há muito o azeite. Dentro da arca pintada não restava um grão ou côdea. No Estio, sem pasto, a cabra morrera. Depois, no quinteiro, secara a figueira. Tão longe do povoado, nunca esmola de pão ou mel entrava o portal. E só ervas apanhadas nas fendas das rochas, cozidas sem sal, nutriam aquelas criaturas de Deus na Terra Escolhida, onde até às aves maléficas sobrava o sustento!
Um dia um mendigo entrou no casebre, repartiu do seu farnel com a mãe amargurada, e um momento sentado na pedra da lareira, coçando as feridas das pernas, contou dessa grande esperança dos tristes, esse rabi que aparecera na Galileia, e de um pão no mesmo cesto fazia sete, e amava todas as criancinhas, e enxugava todos os prantos, e prometia aos pobres um grande e luminoso reino, de abundância maior que a corte de Salomão. A mulher escutava, com os olhos famintos. E esse doce rabi, esperança dos tristes, onde se encontrava? O mendigo suspirou. Ah esse doce rabi! quantos o desejavam, que de desesperançavam! A sua fama andava por sobre toda a Judeia, como o sol que até por qualquer velho muro se estende e se goza; mas para enxergar a claridade do seu rosto, só aqueles ditosos que o seu desejo escolhia. Obed, tão rico, mandara os servos por toda a Galileia para que procurassem Jesus, o chamassem com promessas a Enganim; Sétimo, tão soberano, destacara os seus soldados até à costa do mar, para que buscassem Jesus, o conduzissem, por seu mando, a Cesareia. Errando, esmolando por tantas estradas, ele topara os servos de Obed, depois os legionários de Sétimo. E todos voltavam, como derrotados, com as sandálias rotas, sem ter descoberto em que mata ou cidade, em que toca ou palácio, se escondia Jesus.
A tarde caía. O mendigo apanhou o seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha. A mãe retomou o seu canto, a mãe mais vergada, mais abandonada. E então o filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar duma asa, pediu à mãe que lhe trouxesse esse rabi que amava as criancinhas, ainda as mais pobres, sarava os males, ainda os mais antigos. A mãe apertou a cabeça engelhada:
- Oh filho! e como queres que te deixe, e me meta aos caminhos, à procura do rabi da Galileia? Obed é rico e tem servos, e debalde buscaram Jesus, por areais e colinas, desde Chorazim até ao país de Moab. Sétimo é forte e tem soldados, e debalde correram por Jesus, desde Hébron até ao mar! Como queres que te deixe? Jesus anda por muito longe e nossa dor mora connosco, dentro destas paredes e dentro delas nos prende. E mesmo que o encontrasse, como convenceria eu o rabi tão desejado, por quem ricos e fortes suspiram, a que descesse através das cidades até este ermo, para sarar um entrevadinho tão pobre, sobre enxerga tão rota?
A criança, com duas longas lágrimas na face magrinha, murmurou:
- Oh mãe! Jesus ama todos os pequeninos. E eu ainda tão pequeno, e com um mal tão pesado, e que tanto queria sarar!
E a mãe, em soluços:
- Oh meu filho como te posso deixar! Longas são as estradas da Galileia, e curta a piedade dos homens. Tão rota, tão trôpega, tão triste, até os cães me ladrariam da porta dos casais. Ninguém atenderia o meu recado, e me apontaria a morada do doce rabi. Oh filho! Talvez Jesus morresse... Nem mesmo os ricos e os fortes o encontram. O Céu o trouxe, o Céu o levou. E com ele para sempre morreu a esperança dos tristes.
De entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mãozinhas que tremiam, a criança murmurou:
- Mãe, eu queria ver Jesus...
E logo, abrindo devagar a porta e sorrindo, Jesus disse à criança:
- Aqui estou.
Guiné-Bissau
Nome do País - Forma convencional extensa: República da Guiné-Bissau
Língua oficial: Português
Capital: Bissau
Presidente: Sua Excelência,(José Mário Vaz)
Primeiro Ministro: Sua Excelência, ...
Moeda: Franco
CFA
Fuso Horário: UTC
Hino Nacional: Esta é a Nossa Pátria Amada
Código Internet: .gw.
Localização: A Guiné Bissau, com 36.125 km2 de superfície, situa-se na Costa Ocidental de África, estendendo-se, no litoral, desde o Cabo Roxo até à ponta Cagete. Tem fronteira, a norte, com o Senegal, a este e sudeste com a República da Guiné e a sul e oeste com o Oceano Atlântico. Além do território continental, o país integra ainda cerca de 40 ilhas queconstituem o arquipélago dos Bijagós, separado do Continente pelos canais de Geba, Pedro Álvares, Bolama e Canhabaque.
Relevo, vegetação e hidrografia: A superfície continental consiste numa parte costeira semi-pantanosa e numa zona planáltica pouco elevada.
Numerosos rios, dos quais o Cachéu, o Mansôa e o Gêba são os mais importantes, percorrem o território e são as melhores vias de penetração no interior.
Clima: O clima é tropical, embora marítimo.
A temperatura média é de 20º C População: 1.080.000 habitantes em 1995.
Principais Línguas Nacionais: Balanta, Fula, Mandiga, Manjaco, Papél.
História: Antiga colónia portuguesa, a Guiné-Bissau iniciou a sua revolta armada nos anos 60, através do PAIGC - Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde.
A independência foi unilateralmente declarada em 24 de Setembro de 1973, vindo a ser reconhecida por Portugal a 10 deSetembro de 1974.
(...)
Camarada estiveste na Guiné?
Ah!
Não esquecer o pelotão das (Daimler).
Estiveste em S. Domingos /Ingoré?
Escreve para o Blogue e conta uma história que te recordes.
(I)Não somos ambiciosos!
(II)Contamos com a tua presença.
(III) Damos livre acesso aos camaradas que querem fazer seus comentários.
(IV) Não tens de escrever a quelas letrinhas tórtas.
(V) Os CEGOS não podem fazer um comentário.
(VI) Já sei tenho um link para lincar e ouvir três vozes ao mesmo tempo.
(VII) Não tens de dar nada em troca.
(VIII) Obrigado camarada.
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Manuel Seleiro
1º Cabo Caçador.
Mail:
manuelseleiro@gmail.com
Telem 930 672 960
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O Estado Português considera justo reconhecimento do direito à plena reparação de consequências sobrevindas no cumprimento do dever militar aos que foram chamados a servir em situação de perigo ou perigosidade…(DL 43/76 de 20 Janeiro)
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