Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
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