quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Pel Caç Nat 60 Guiné 68/74 - P86: Editorial
Editorial
por Direcção Nacional
Da Força
Fazemos
Bandeira!!!
Afinal porque estivemos tantos na AGNE na Academia Militar na Amadora?
Foi para reforçar a nossa coesão associativa, foi para reivindicar/reafirmar os nossos direitos, a nossa auto-estima e irradiá-la por todo o Portugal, aos camaradas que estão lá longe em África e aqueles que por razões de varia ordem se encontram em solidão, doentes e já com famílias desestruturadas.
Também lá estivemos porque a instituição militar reconhece o nosso esforço e sacrifício durante a participação na guerra. Passados tantos anos ainda estamos jovens cheios de força, cheios de utopias, nós soldados, milicianos e militares oriundos do quadro permanente, que na bela tarde de sábado discutimos a estratégia da ADFA, reivindicando os nossos direitos neste difícil período de crise social, económica e financeira.
Foi durante a guerra que aprendemos a dividir bem, a pouca água do cantil, as balas do carregador e até a cerveja quando chegávamos ao quartel… Soubemos gerir a ansiedade e o medo. Crise já nós passámos, porque para não morrermos tivemos de matar; crise passámos nós após o acidente na picada, na bolanha, isso está bem registado no nosso cérebro! Crise, também, vivemos quando chegámos feridos ao Hospital Militar.
Foi um longo período que vivemos a tratar da nossa reabilitação e integração social. Também com o nosso esforço e sacrifício chegou a liberdade e democracia com o 25 de Abril, e foi assim, determinados, que decidimos pegar em mãos os nossos destinos e por isso fundámos a ADFA em 14 de Maio de 1974, o nosso verdadeiro Estado Social. Ela foi, é e será sempre a nossa trave mestra, no “edifício” da dignidade que diariamente prosseguimos. Reconheçamos o valioso contributo da AGNE, ali a solidariedade não foi palavra vã. Valor que nunca rejeitaremos. A tolerância, o pluralismo e a máxima da ADFA em afirmar o poder soberano das Assembleias Gerais.
Toda esta experiência de afirmação, emoções e sentimentos faz-nos acreditar sem medos, que saberemos resistir neste momento complexo e gravíssimo da vida de Portugal.
É agora necessário estar muito atento à discussão do orçamento de estado, vamos estar proactivos, temos de perceber e estar solidários com os cidadãos que integram as minorias, estes estão vulneráveis e temos muitos camaradas nessa situação.
A ADFA deve continuar a afirmar-se sem hesitação, como organização representativa dos Deficientes Militares, ONG parceira e responsável e exigir ao Estado o direito à plena reparação moral e material de que somos credores.
Fonte: jornal Elo.
1- º cabo Manuel Seleiro
(DFA)
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por Direcção Nacional
Da Força
Fazemos
Bandeira!!!
Afinal porque estivemos tantos na AGNE na Academia Militar na Amadora?
Foi para reforçar a nossa coesão associativa, foi para reivindicar/reafirmar os nossos direitos, a nossa auto-estima e irradiá-la por todo o Portugal, aos camaradas que estão lá longe em África e aqueles que por razões de varia ordem se encontram em solidão, doentes e já com famílias desestruturadas.
Também lá estivemos porque a instituição militar reconhece o nosso esforço e sacrifício durante a participação na guerra. Passados tantos anos ainda estamos jovens cheios de força, cheios de utopias, nós soldados, milicianos e militares oriundos do quadro permanente, que na bela tarde de sábado discutimos a estratégia da ADFA, reivindicando os nossos direitos neste difícil período de crise social, económica e financeira.
Foi durante a guerra que aprendemos a dividir bem, a pouca água do cantil, as balas do carregador e até a cerveja quando chegávamos ao quartel… Soubemos gerir a ansiedade e o medo. Crise já nós passámos, porque para não morrermos tivemos de matar; crise passámos nós após o acidente na picada, na bolanha, isso está bem registado no nosso cérebro! Crise, também, vivemos quando chegámos feridos ao Hospital Militar.
Foi um longo período que vivemos a tratar da nossa reabilitação e integração social. Também com o nosso esforço e sacrifício chegou a liberdade e democracia com o 25 de Abril, e foi assim, determinados, que decidimos pegar em mãos os nossos destinos e por isso fundámos a ADFA em 14 de Maio de 1974, o nosso verdadeiro Estado Social. Ela foi, é e será sempre a nossa trave mestra, no “edifício” da dignidade que diariamente prosseguimos. Reconheçamos o valioso contributo da AGNE, ali a solidariedade não foi palavra vã. Valor que nunca rejeitaremos. A tolerância, o pluralismo e a máxima da ADFA em afirmar o poder soberano das Assembleias Gerais.
Toda esta experiência de afirmação, emoções e sentimentos faz-nos acreditar sem medos, que saberemos resistir neste momento complexo e gravíssimo da vida de Portugal.
É agora necessário estar muito atento à discussão do orçamento de estado, vamos estar proactivos, temos de perceber e estar solidários com os cidadãos que integram as minorias, estes estão vulneráveis e temos muitos camaradas nessa situação.
A ADFA deve continuar a afirmar-se sem hesitação, como organização representativa dos Deficientes Militares, ONG parceira e responsável e exigir ao Estado o direito à plena reparação moral e material de que somos credores.
Fonte: jornal Elo.
1- º cabo Manuel Seleiro
(DFA)
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