segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
sábado, 26 de novembro de 2022
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Guiné Ano de 68/74 Pel Caç Nat 60 - P188: Revolução dos Cravos.
Há 46 anos, os Militares de Abril pegaram em armas para libertar o Povo da ditadura e da opressão
25 de Abril sempre
Revolução dos Cravos
para saber mais
Clique
Aqui. video
Revolução de Abril ano de 74
1º Cabo caçador
Manuel Seleiro
sábado, 9 de novembro de 2019
Guiné ano de 68/74 Pel Caç Nat 60 P187: Cante Fest 2019 de 22 a 27 de Novembro de 2019 - Serpa
Cante Fest 2019 de 22 a 27 de Novembro - Serpa
Cante Fest 2019
22 a 27 de novembro de 2019
Promoção do Cante Fest na Casa do Alentejo
No âmbito do Cante Fest 2019, realiza-se no dia 9 de novembro, na Casa do Alentejo, em Lisboa, uma iniciativa de promoção.
Pelas 16.00 horas será inaugurada a exposição “Serpa Terra Forte – O Cante Alentejano”, que ficará patente ao público no átrio da Casa do Alentejo, até 27 de novembro.
Segue-se a apresentação do programa do Cante Fest e a iniciativa terminará, da melhor forma, com uma interpretação de Cante pelo Grupo Coral “Amigos do Feijó”, às 17.00 horas.
Cante Fest 2019
No ano em que o Cante Alentejano comemora cinco anos da aprovação da candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, a Câmara Municipal de Serpa está a preparar um programa especial para o Cante Fest.
Com início marcado para o dia 22 de novembro, em Lisboa, e com várias iniciativas marcadas para Serpa, o evento contará com a apresentação de livros, colóquios, apresentações, debates, entrega de medalhas e muito Cante.
A não perder.
Fonte:
Câmara Municipal de Serpa
Paixão alentejana.
Visite-nos
Em:
O cante é aqui.
1º Cabo Caçador
Manuel Seleiro
Telem 939 449 550
Geral(arroba)luardameianoite.pt
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Guiné Ano de 68/74 Pel Caç Nat 60 - P186: Feira Histórica de Serpa 2019 com o tema “Serpa e a Inquisição”. de 23 a 25 de Agosto.
Obrigado pela tua visita!
Esperamos voltar a ver-te brevemente
Boa navegação.
Visita-nos
Em:
O cante é aqui
Feira Histórica de Serpa 2019
O evento realiza-se de 23 a 25 de agosto ,
com o tema “Serpa e a Inquisição”.
Saber mais aqui
terça-feira, 7 de maio de 2019
Guiné Pel Caç Nat: (60) 68/74 - P185: Aniversário do Pel Caç Nat (60).
Pelotão de caçadores Nativos 60 .
Faz hoje (51)anos
Foi formado a 07de Maio, em S. Domingos.
Estivemos com o BAT.CAÇ.1933. Companhias: CCS; CCAÇ. 1790; CCAÇ. 1791; S. DOMINGOS .
De Maio de 68 a fins de Novembro do mesmo ano.
Seguimos para Ingoré, onde ficámos com a CCAÇ, 1801 de Novembro de 68 até Agosto de 69.
Regressámos a S. Domingos, em Agosto de 69 onde trabalhámos com a Companhia de Cavalaria 2539.
O Pel Caç Nat 60 ficou em S. Domingos /Susana, até ao ano de 74
O primeiro comandante do Pelotão de caçadores Nativos 60 foi o Ex Alf Mil Luís Almeida.
Foi rendido pelo Ex Alf Mil Nélson Gonçalves.
A treze de Novembro, de 69 a viatura em que seguia o Ex Alf Mil Gonçalves, acionou uma mina anti-carro sendo ferido com gravidade.
De Novembro a Janeiro, o pelotão foi comandado pelo Ex Fur Mil Rocha.
EM Janeiro de 70 o Ex Alf Mil Hugo Guerra Comandava o pelotão 60
no dia dez de Março é ferido, quando o 1º cabo Manuel Seleiro desativava uma mina anti-pessoal.
Visita-nos
no
Site que canta o Alentejo.
Aqui.
fazendo jus à rima;
Quem me dera ser de Serpa
Ou em Serpa ter alguém
Só para ouvir dizer
És de Serpa, cantas bem.
É lindo não é?
1º Cabo Caçador Manuel Seleiro.
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Guiné Pel Caç Nat (60) 68/74 - P184: No final deste mês de novembro, entre os dias 23 a 27 de novembro 2018, em Serpa.
No final deste mês de novembro, entre os dias 23 a 27 de novembro 2018, o Cante volta ao seu lugar de destaque, com a realização do Cante Fest.
O Cante, Património Cultural Imaterial da Humanidade, reconhecido pela UNESCO em 2014, será celebrado em Lisboa e em Serpa, com um programa repleto de atividades:
Visita-nos em :
O cante com certeza pode ouvir.
1º Cabo Manuel Seleiro
Obrigado,
sexta-feira, 27 de julho de 2018
Guiné Pel Caç Nat (60) 68/74 - P183: É...?
Visita-nos
em:
O site que canta o Alentejo
Pelotão de Caçadores Nativos (60).
Foi criado em S. Domingos Maio de (68).
Em Novembro de 68 fomos para Ingoré.
Trabalhámos com a Companhia de Caçadores 1801 até Agosto de 1969 .
Regressámos a S. Domingos
Companhia de cavalaria 2539...
1º Cabo Caçador Manuel Seleiro
domingo, 20 de agosto de 2017
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Pel Caç Nat (60) Guiné 63/74 - P182: Feira do Queijo de 24 a 26 de Fevereiro Serpa.
Pelotão de Caçadores Nativos (60)
Feira do Queijo do Alentejo realiza-se de 24 a 26 de fevereiro de 2017, no Pavilhão de Feiras e Exposições de Serpa
Visita-nos
em:
O cante é da Humanidade
© 1º Cabo Caçador
Manuel Seleiro
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Pel Caç Nat (60) Guiné ano de 68/74 - P181: Boas Festas
Feliz Natal
Aos visitantes e amigos
do Pelotão de Caçadores Nativos (60)
Que os sinos do Natal sejam mensageiros de Boas Festas
e que o Ano Novo seja repleto de realizações.
Feliz Natal
Visite-nos
em:
O cante é da Humanidade
1º Cabo Caçador
Manuel
Seleiro
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Pel Caç Nat (60) Guiné ano de 68/74 - P180: Restauração da Independência de Portugal;
1640
Restauração da Independência de Portugal;
João, Duque de Bragança, torna-se rei como D. João IV após 60 anos de domínio espanhol.
Visite-nos em:
O Site que canta o Alentejo.
O cante alentejano património cultural imaterial da Humanidade
Manuel Seleiro
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P179: Exposição Feira da Rádio no próximo dia 27 Novembro de 2016.
Assunto:
[Info] Exposição Feira da Rádio - ARVM - Lisboa
Exposição Feira da Rádio da A.R.V.M.
dia 27 de Novembro de 2016. (Domingo)
A ARVM, Associação de Radioamadores da Vila de Moscavide, vai de novo realizar a
Exposição Feira da Rádio no próximo dia 27 Novembro de 2016.
Estaremos de novo no IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude na Vila Expo - Lisboa
Esperamos que este evento venha a ter o sucesso dos anteriores, contamos com a sua presença.
O horário da Exposição Feira será entre as 10:00 e as 17:00 horas.
Antecipadamente, agradecemos toda a divulgação que possa ser feita por V/ Exas.
e encontramo-nos ao vosso inteiro dispor para qualquer esclarecimento adicional através de:
E-mail:
ARVM
Ou pelos telefones de CT1DL - Francisco Gonçalves 919 581 566
CT1ABD - Manuel Dinis 219 443 748
Subscrevemo-nos com os nossos melhores cumprimentos.
Não falte a um dos maiores certames do Radioamadorismo
Esteja onde estiver…venha de onde vier.. vai ver que valeu a pena ter vindo!!!
Até ao dia 27 de Novembro (Domingo)
+ Inf.
em:
ARVM
A.R.V.M.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P:178 Aniversário (48º )do Pelotão de Caçadores Nativos (60).
48º Aniversário do Pelotão de Caçadores Nativos (60)
O pelotão de caçadores nativos 60 foi criado em S. Domingos, em Maio de 1968. Estivemos com o BAT.CAÇ.1933. Companhias: CCS; CCAÇ. 1790; CCAÇ. 1791; S. DOMINGOS . De Maio de 68 a fins de Novembro do mesmo ano. Seguimos para Ingoré, onde ficámos com a CCAÇ, 1801 de Novembro de 68 até Agosto de 69. Regressámos a S. Domingos, em Agosto de 69 onde trabalhámos com a Companhia de Cavalaria 2539. O Pel Caç Nat 60 ficou em S. Domingos /Susana, até ao ano de 74 O primeiro comandante do Pelotão de caçadores Nativos 60 foi o Ex Alf Mil Luís Almeida. Foi rendido pelo Ex Alf Mil Nélson Gonçalves. A treze de Novembro, de 69 a viatura em que seguia o Ex Alf Mil Gonçalves, acionou uma mina anti-carro sendo ferido com gravidade. De Novembro a Janeiro, o pelotão foi comandado pelo Ex Fur Mil Rocha. EM Janeiro de 70 o Ex Alf Mil Hugo Guerra. Comandava o pelotão 60 no dia dez de Março é ferido, quando o 1º cabo Manuel Seleiro desativava uma mina anti-pessoal. Lista dos Comandantes: Ex Alf Mil Luís António Gonçalves Almeida - Atir Ex Alf Mil Nélson Gonçalves - Atir "DFA" Ex Alf Mil Hugo António Constantino Guerra - Atir "DFA" Ex Alf Mil Manuel Maria Pereira da Rocha - Atir Ex Alf Mil António Inverno - 72/74 - Ranger Ex Alfer Comando. João Uloma africano Atir 1. Lista dos Furriéis: 2. Ex Fur Mil Isaías Barbosa Leão - Atir 67/69 3. Ex Fur Mil José Lopes Fazendas - Atir 67/69 4. Ex Fur Mil Manuel Martins Viana de Sousa - Atir 67/69 5. Ex Fur Mil Manuel Marques Pereira da Rocha - Atir "DFA" 69/70 6. Ex Fur Mil Manuel de Jesus Neves - Atir 69/71 Lista dos Cabos /Soldados: Ex 1ºCabo Manuel Maria Magalhães - Atir 68/70 Ex 1ºCabo Manuel Seleiro "DFA" - Caçador 68/70 Ex Comando 1ºCabo Agostinho africano Atir Ex Gilat Sold africano Atir Ex Guilherme de Oliveira Marques - Sold Trasmições Ex Luís Fidalgo - Sold Atir Ex Pedro - Sold africano Atir Ex Malan Seid - Sold africano Atir Ex Augusto - Sold africano Atir Ex Cavaleiro - Sold africano Atir Ex Malan - Sold africano Atir
1º Cabo Caçador
Manuel Seleiro.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P177:Poema de Abril de AbrilAbril de Abril
.
.
25 de Abril Sempre
Abril de Abril
Pelotão de Caçadores Nativos (60)
Abril de Abril
Era um Abril comigo Abril contigo ainda só ardor e sem ardil Abril
sem adjectivo Abril de Abril.
Era um Abril na praça Abril de massas era um Abril na rua Abril a rodos Abril de sol que nasce para todos.
Abril de vinho e sonho em nossas taças era um Abril de clava Abril em acto em mil novecentos e setenta e quatro.
Era um Abril viril Abril tão bravo Abril de boca a abrir-se Abril palavra esse Abril em que Abril se libertava.
Era um Abril de clava Abril de cravo Abril de mão na mão e sem fantasmas esse Abril em que Abril floriu nas armas.
Manuel Alegre
30 Anos de Poesia
Fonte:
Publicações Dom Quixote
1º Cabo Caçador
Manuel Seleiro
O cante é da Humanidade.
sábado, 26 de março de 2016
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P176: Festas de Serpa em Honra de Nossa Senhora de Guadalupe
de 24 a 29 de março Festas de Serpa em Honra de Nossa Senhora de Guadalupe Dia 24, quinta-feira 23h30 – Espaço Comissão (Patinódromo) DJ contra Strike Dia 25, sexta-feira 10h00 – Rally Papper (ver programa próprio) Org: Futebol Clube de Serpa 15h00 – Encontro de Petizes e Traquinas (ver programa próprio) Org: Futebol Clube de Serpa 15h00 – Celebração da Paixão do Senhor (ver programa próprio) 22h00 – Procissão do Enterro do Senhor 00h30 – Espaço Comissão (Patinódromo) Duo Sensações KX Connections Dia 26, sábado 10h00 – Encontro Infantis (ver programa próprio) Org: Futebol Clube de Serpa 11h15 – Encontro de Benjamins (ver programa próprio) Org: Futebol Clube de Serpa 15h00 – Encontro de Veteranos (ver programa próprio) Org: Futebol Clube de Serpa 16h00 – FESTIVAL TAURINO (ver programa próprio) Org: Bombeiros Voluntários de Serpa 16h00 – Arruada – Tocándar 22h00 – Vigília Pascal (ver programa próprio) 22h00 – Praça da república To King FERNANDO CORREIA MARQUES 00h00 – Aleluias Arruada – Tocándar 00h30 – Espaço Comissão (Patinódromo) NININHO VAZ MAIA Los Romeros DJ J. Wolf & Dj Shock Dia 27, domingo 08h00 – Alvorada 11h00 – Arruada – Tocándar 12h00 – Arruada – Bandinha D´Alegria 15h00 – Procissão de Nossa Senhora de Guadalupe 16h00 – Cortejo Histórico e Etnográfico 22h00 – Praça da República ADIAFA 00h00 – Espetáculo Piromusical (junto ao Cineteatro) 00h30 – Espaço Comissão (Patinódromo) DAVID ANTUNES & THE MIDNIGHT BAND Ruben Baião Dj G- Luft & Dj Petter Petta Dia 28, segunda-feira 08h00 – Alvorada 12h00 – Arrematação dos Ramos (ver programa próprio) 16h00 – Procissão Solene da Festa de Nossa Senhora de Guadalupe 22h00 – Praça da República Zeca e Os Pelintras SÉRGIO ROSSI 00h30 – Espaço Comissão (Patinódromo) DADUH KING Dj Balance Dia 29, terça- feira 08h00 – Alvorada 09h00 – Missa e Procissão Rumo ao Altinho Org: Comissão de Festas
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P175: Terceira secção do Pel Caç Nat (60.)
Ano de 1969 S. Domingos
Manuel Seleiro,quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P174: Mensagem de Natal aos visitantes e aos amigos.
Mensagem de Natal aos Visitamtes e Amigos
Feliz, fraterno Natal; venturoso, solidário e inclusivo ano de 2016 .
Aturdido pelo pavoroso ruído do mundo, deslumbrado pela delirante fulgurância das luzes, chora, no presépio humilde, o
«Menino Deus»...
chora em coro com os seus milhões (trinta mil todos os dias) de irmãos pequeninos que agonizam e morrem de fome!...
estive nu, não me vestistes; estive no hospital e no cárcere e não me fostes visitar; chorei e não me consolastes.«O que
fizerdes a qualquer pequenino, a Mim mesmo o fareis»...
Logo que cresça, tomará em suas«veneráveis mãos» o severo chicote e há-de vir, justo, açoitar a humanidade pecadora
empedernida, especialmente os «donos horrendos do mundo», que parece festejá-lo, adorá-lo, mas desterrou os seus
ensinamentos.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P173: Restauração da Indepenência de Portugal.
Restauração da Indepenência de Portugal.
Restauração da Indepenência de Portugal. Aclamação de D. João IV como rei de Portugal Outros nomes Revolução do 1º de Dezembro de 1640 Localização Portugal Data 1 de dezembro de 1640 (374 anos) A Restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário ocorrido a 1 de dezembro de 1640, chefiada por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados e que se alastrou por todo o Reino, pela revolta dos portugueses contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana, e que vem a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a casa de Bragança - com a aclamação de D. João IV. Esse dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração[1] , é comemorado anualmente em Portugal com muita pompa e circunstância desde o tempo da monarquia constitucional. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012. 1 A grande preparação para a revolta 2 A revolta do 1º de Dezembro de 1640 Por volta de 1640, a ideia de recuperar a independência tornou-se mais forte e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais. Os burgueses portugueses estavam desiludidos e empobrecidos com ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros. Os nobres viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade. A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada in loco, era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social. Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio. Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha (III de Portugal). A revolta do 1º de Dezembro de 1640[ Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero. Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono em 1580. Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões, nomeadamente na Catalunha e na Andaluzia, criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a situação na Catalunha, desviou para lá muitas das suas tropas. Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português Miguel de Vasconcelos, seu Secretário de Estado. Os nobres revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração. No dia 1 de dezembro desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos. D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África na sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e ele desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica. Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal partilhou o Rei com Espanha, sob o que se tem designado por "domínio filipino". Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha e II de Portugal, porém, começam os atos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que, de Madrid, fora enviado para comandar um exército português. No início do reinado de Filipe III de Portugal (IV de Espanha), ao estabelecer-se em Madrid uma política centralista, pensada pelo Conde-duque de Olivares e cujo projeto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos: 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha; 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa; 3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha. Dona Filipa de Vilhena arma os filhos cavaleiros em 1 de Dezembro de 1640 A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário. A reação à política fiscal de Filipe IV vai ajudar no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em agosto de 1637, o abrir definitivamente do caminho à Revolução. Através das "Alterações de Évora", o povo dessa cidade tencionava deixar de obedecer aos fidalgos subjugados ao reino castelhano e desrespeitava o arcebispo a ele afeto. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira. Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta da Catalunha contra o mesmo centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid. Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses eram afetados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina. Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630). Em 12 de outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal. No dia 1 de dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV. Guerra da Restauração[ Obelisco comemorativo da restauração da independência em Lisboa. Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza num golpe de estado aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança. O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas em todas as frentes. No final foi feito um acordo de paz definitivo entre as partes, em 1668, assinalado oficialmente com o Tratado de Lisboa (1668). Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa. Paralelamente, entre 1641 e 1654, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, de Angola e de São Tomé e Príncipe, restabelecendo o território ultramarino português e o respetivo poder atlântico, que a ele dizia respeito, anteriormente firmado antes do reino de Portugal estar sob o domínio filipino. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a obter a grande parte do seu lucro externo com a cana-de-açúcar e o ouro do Brasil. Em Portugal, o dia 1 de dezembro é feriado desde a segunda metade do século XIX mas em 2012 passa a ser assinalado em dia não-útil, sendo o feriado civil mais antigo, tendo sobrevivido à I República, ao Estado Novo e à chegada da democracia. Menos de uma semana após a revolução republicana de 1910, um decreto acabou com os feriados religiosos e instituiu apenas cinco dias de "folga nacional". Os republicanos aceitaram apenas uma celebração civil vinda da monarquia: o feriado que marca a Restauração da Independência, em relação a Espanha. É costume comemorar-se este feriado na Praça dos Restauradores, em Lisboa com honras de estado onde também se comemora o Dia da Bandeira. Com a abolição do feriado, ele será festejado no domingo seguinte ao dia 1º de Dezembro. Em 2012 o XIX Governo Constitucional, apoiado por uma maioria PSD-CDS e liderado por Passos Coelho, suspendeu o feriado em dia da semana a partir de 2013. Esta medida, inicialmente anunciada como abolição [2] , foi posteriormente redesignada de suspensão. O objectivo da medida, conforme declaração do Governo, era o de "acompanhar, por esta via, os esforços de Portugal e dos portugueses para superar a crise económica e financeira que o País atravessa". Esta decisão será submetida a reavaliação em 2017 [3] .
Fonte:
Wikipédia
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P172: Não falte a um dos maiores certames do Radioamadorismo.
[News] Inf. úteis para a Exposição Feira da Rádio
Informações úteis para a Exposição Feira da Rádio
Dia dia 29 de Novembro das 10:00 as 17:00 horas (Domingo)
Transportes possíveis
Metro, Gare do Oriente e Moscavide
Comboio, Estação de Moscavide ( Fica apenas a 20 metros do IPDJ )
Autocarros, 705 - 725 - 728 - 731 - 744 - 759 - 708
TST, Provenientes da Margem sul, Montijo, Alcochete, etc. ( Paragem junto ao IPDJ )
Parqueamento: Em redor do IPJ é Gratuito.
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A.R.V.M.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Pel Caç Nat (60) Guiné 68/74 - P171: 8ª Feira Histórica e Tradicional de Serpa
Serpa no reinado de D. Dinis
8ª Feira Histórica e Tradicional
A 8.ª edição da Feira Histórica e Tradicional de Serpa decorre de 21 a 23 de agosto de 2015, no centro histórico da cidade.
A Feira inclui no seu programa recriações históricas, animação musical, teatro, espetáculos equestres, palestras, oficinas e exposições, entre outras atividades.
A edição deste ano evoca o reinado de D. Dinis (1279-1325).
Com o fim da empresa da “Reconquista”, em 1294, e com a assinatura do Tratado de Alcanizes, em 1297, o monarca deu especial atenção às povoações e fortificações que se localizavam ao longo da fronteira terrestre do reino.
Assim, as obras realizadas por D. Dinis no castelo e nas muralhas de Serpa, que deram origem a três lápides com o brasão do monarca e inscrição, foram acompanhadas pela concessão de carta de foral, outorgada em 1295.
Do ponto de vista económico, as disposições do documento indicam que a pastorícia e a agricultura eram as atividades fundamentais.
Quanto ao comércio, era o pão e o vinho, os panos de lã e linho, o pescado... O foral revela ainda uma sociedade em reorganização, onde é grande a tensão social e política.
Vejam-se as penas que oneravam as violações, o roubo de objetos e de terras e até as dificuldades na travessia de barco do Guadiana, de uma para a outra margem.
Mas nem só a travessia do Guadiana era vigiada. Os caminhos também não eram seguros e o foral pretende garantir a proteção da atividade mercantil, em particular a movimentação de mercadores cristãos, judeus ou mouros.
A regência de D. Dinis assinala um tempo de convivência em paz e tolerância para os três credos.
É este período, o reinado de D. Dinis, que a Feira Histórica e Tradicional de Serpa recorda de 21 a 23 de agosto próximo.
Prima jornada (dia 21, sexta-feira)
18h30 | Conversas na Nora | “Serpa na definição da fronteira portuguesa até ao reinado de D. Dinis” | Dr. Joaquim Boiça, Historiador / Investigador
19h30 | Auto de abertura do mercado e arraial com cortejo pelas ruas do burgo | A bênção pela clerezia | Leitura do Tratado de Badajoz pelo qual Afonso X em 1267 renunciou definitivamente à posse do reino do Garb Al Andalus a favor de D. Dinis, ainda em tempo de seu pai D. Afonso III
20h30 | Visita do meirinho, almotacem e alvazil às tendas dos mercadores para verificação dos pesos e das medidas da vara, do côvado e do palmo, fazendo-se acompanhar pela milícia do almoxarife | Comeres de sabor tradicional e beberes de aroma nas tabernas e locandas do terreiro
21h00 | Bailias e folguedos nos terreiros do mercado
21h30 | As Medievalíadas na Liça: jogos de destreza e perícia com os moços e moças de Serpa para apuramento dos mais afoitos e escorreitos
22h00 | D. Dinis funda o mosteiro de Odivelas e declara guerra a Castela seguindo-se o acordo de tréguas da Guarda, depois ratificado em Ciudad Rodrigo com a entrega ao Reino de Portugal de Moura, Serpa, Aroche e Aracena
23h30 | Espetáculo de malabarismo de fogo sobre a Lenda do Casal Mal-Avindo
24h00 | Concerto musical de índole mourisca com dança do ventre, dança Thanora e a arte do encantador de serpentes
01h00 | Encerramento do mercado e ronda de beleguins
Seconda jornada (dia 22, sábado)
18h30 | Conversas na Nora | “D. Diniz e a Cultura e a Língua Portuguesa”, Prof. Doutor Saul António Gomes, Faculdade de Letras / Universidade de Coimbra
19h30 | Cortejo pelas ruas do burgo | Abertura do mercado e leitura da Carta Régia em que se faz mercê ao concelho com um foral pela mão do próprio monarca, El-Rei D. Dinis
21h00 | Provas de destreza e perícia entre infanções de Cortegana e infanções de Serpa com béstas e arcos na liça
21h30 | Por ordem d’El-Rei D. Dinis, criam-se os corpos de Besteiros do Conto e entregam-se as béstas aos vilões do concelho para defesa do Reino | Ajuramentação e adubamento dos homens de armas
22h00 | Torneio de armas a cavalo na liça e agraciamento da comitiva de cavaleiros do Garb Al Andaluz que vem prestar vassalagem a El-Rei D. Dinis
23h00 | Bailias e monices |Dança Thanora no terreiro dos Paços do Concelho
24h00 | Concerto musical de índole sefardita
01h00 | Apontamentos de fogo grego pelos mouros do Garb Al Andaluz
01h30 | Encerramento do mercado e ronda de beleguins
Terça jornada (dia 23, domingo)
18h30 | Conversas na Nora | “Judeus, Cristãos e Muçulmanos na Cultura Portuguesa: um olhar aquém-Tejo” | Prof. Doutor José António Falcão, Diretor do Departamento Histórico e Artístico da Diocese de Beja
19h30 | Cortejo pelas ruas do burgo | recebimento do emissário do Rei de Leão, primo de D. Dinis, para ajustar os termos do Tratado de Alcanizes sobre as fronteiras entre os reinos de Portugal, Leão e Castela
20h30 | Provas de destreza e perícia com béstas e arcos na liça do castelo
21h00 | Agasalho dos romeiros de Santiago de Compostela com a régia presença de Dona Isabel de Aragão na escadaria
22h00 | Torneio de Armas a Cavalo com adubamento de cavaleiros e investidura dos novos miles | Adopção da língua vulgar pela Chancelaria Régia na escrituração da Corte
23h30 | D. Dinis surpreende a rainha Dona Isabel a distribuir pão aos pobres e do que então sucedeu | Sermão do pregador franciscano sobre os malefícios da alma, ouvindo em confissão a vários penitentes, na escadaria
24h30 | O Milagre das Rosas | Espetáculo de malabares de fogo
01h00 | Encerramento dos festejos | Bailias e folguedos
Em permanência | No espaço do evento | Animação Itinerante | Recriação Histórica e Artes Performativas | Personagens | Rábulas e Estórias | Música e Dança
Org: Câmara Municipal de Serpa, com o apoio do Movimento Associativo, Juntas de Freguesia
Candidatado ao POCTEP_Programa de Cooperação Transfronteiriço Espanha/Portugal e cofinanciado pelo FEDER- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, da União Europeia/Investimos no seu Futuro.